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domingo, 17 de março de 2013

Um pensamento não tanto curioso...

Um dia eu acordei me sentindo mal. Sentindo-me assim sabe por que? Pois a maioria das pessoas ao meu redor estavam felizes comigo, mas, e eu? Eu me sentia feliz por fazer os outros felizes com minhas atitudes, mas, e eu? Como eu me sentiria depois? Era mesmo a minha vontade fazer o que elas me pediam ou mandavam fazer? Ou usando um conselho para eu seguir com uma pontinha de ameaça de que "se você for pelo outro caminho, o caminho contrário que te disse para seguir, você vai quebrar a cara e quebrar feio, e me procurar chorando e eu vou dizer ' tá vendo, Ana Paula, o que foi que eu te disse?'". A pior coisa do mundo é você ser quem os outros esperam e querem que você seja, seja para buscar algo que eles não possuem, não buscaram ou querem ver refletido em você. Aprendi que isso não é você viver, e sim vegetar na sua própria vida; não ter vontade própria é a mesma coisa que deixar as pessoas pensarem por você, decidirem por você. Você não se permite ser o autor da sua própria história, sabe o que significa isso? Você ser coadjuvante da sua própria vida e terceiros, mesmo que próximos, tomar as rédeas da sua vida? Insegurança sua? Talvez... Mas daqui a dez anos ou quinze, essas pessoas estarão ao seu lado? E se algo der errado, quem você vai culpar? Eles? Ou eles vão ficar calados depois que algo não tenha acontecido do modo em que eles previam? Está sendo muito difícil para mim, eu tentar pegar minha vida de volta, que aliás, nunca possuí... Estou de peito aberto aqui e desabafando que sempre vivi num meio em que as pessoas ("amigos", parentes, conhecidos) além de dar palpites, me aconselhavam com um tom de medo, caso eu fizesse algo errado na concepção deles. Eu tinha pesadelos em que eu sonhava que estava presa e não conseguia falar, pedir socorro, sentiam me sufocando, e nada eu podia fazer... Hoje eu posso dizer que tenho tentado me libertar de muitos medos e de ser eu mesma, respeitar meus limites, minhas vontades, fazer  o que eu tenho vontade, claro que dentro dos moldes da sociedade, e está sendo muito bom para mim. Eu preciso ainda levantar muitas coisas na minha vida e creio que eu sou um exemplo vivo de que a gente tem que ser autor de nossa própria vida e o que for ruim, acontecerá de qualquer maneira. Não podemos nos deixar ficar presos em uma bolha por causa de medo de circunstancias A, B ou C,  de pessoas e do que os outros vão pensar. Respondam e reflitam se as pessoas agem assim com você.... Elas te magoam sem pensar, falam o que não devem e pouco se importam pro que você vai sentir depois! Não, não estou dizendo pra fazer o mesmo, mas digo para se colocar no lugar de autor de sua vida e de só permitir que te machuquem quando você mesma permitir! Você é o seu maior defensor, você é o seu melhor amigo, você é o seu melhor ajudador e companhia! Estou crescendo nisso e espero ter ajudado, de alguma forma, a você que está lendo, a repensar nas atitudes que você tem deixado que façam com você. A gente só sofre quando permitimos. Busque autonomia emocional, é difícil, mas comece trabalhando sozinho sobre o que você pensa diante de determinados assuntos e não mude isso por causa de ninguém, a não ser que você concorde verdadeiramente depois de uma boa discussão. Dizem direto para mim que eu sou rebelde, e não, eu não sou rebelde, eu só estou defendendo minhas opiniões, e não, eu não permito que me humilhem, quem continuem me constrangendo como antes. Eu tenho valor, você tem valor, todos nós somos importantes e devemos ser levados em consideração. Isso foi um desabafo. Abraços. Até mais!
Paulinha.